Glossário Musical

Forma-Sonata

A Forma-Sonata é uma forma musical de grande escala, que começou a ser utilizada na metade do Século XVIII, que foi o início do Período Clássico. É considerada a forma mais esquematizada e ampla para uma composição, geralmente usada nos primeiros movimentos de sonatas, sinfonias, concertos, quartetos, etc., podendo também aparecer nos demais movimentos, mais usualmente no último. Muitos concluem em dizer que a forma-sonata pode ser dividida em 3 partes: a exposição, o desenvolvimento e a re-exposição.

A forma-sonata, por vezes, é dita como forma-sonata Allegro; isso para evitar a confusão entre forma-sonata e a forma musical Sonata. A forma-sonata é conhecida pela sua exigência em relação à forma na qual é feita, nos tons que engloba e no estilo de relação entre eles.

Até o Período Barroco, a Sonata não possuía uma forma fixa. O período do Classicismo foi caracterizado pela música “padronizada”, pois cada forma musical tinha uma forma para composição. O Romantismo também usou muito a forma-sonata; foi Ludwig van Beethoven quem promoveu a passagem do Classicismo ao Romantismo, com a forma de suas composições.

A forma-sonata consiste em uma padronização harmônica de um material chamado tema, que é organizado tematicamente ao conjunto de um tom. Ela exige que existam dois temas, cada um com um tom diferente. Esse resultado, chamado exposição, é reposto contrastantemente e modificados para criar o desenvolvimento, que, de acordo com muitos, é a “parte mais importante e emocionante da peça”. E, por fim, a re-exposição, por vezes chamada de recapitulação, é a última parte, na qual a exposição é reorganizada em favor a terminar a peça, sempre na tônica.

Muitas peças em forma-sonata possuem: uma introdução antes da exposição, uma ponte ou transição entre os temas, uma codetta antes do desenvolvimento, outra ponte ou transição entre os temas da re-exposição, e uma coda depois dela.